A DE Civil DE São Paulo realiza uma nova operação para combater o crime organizado e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Esta ação tem como principal objetivo a prisão dos suspeitos envolvidos no assassinato do ex-delegado-geral da Polícia de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes. O crime aconteceu no dia 15 de setembro, em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo.
As equipes do Garra/Dope estão empenhadas na operação, com o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão. De acordo com o delegado Tom Blumer, do Garra/Dope, a expectativa é que várias pessoas sejam presas nas próximas horas, resultando em respostas para esse crime violento.
Além disso, a polícia identificou o oitavo suspeito envolvido no assassinato de Ruy Ferraz, sendo Umberto Alberto Gomes, de 39 anos. As investigações apontam para a presença de suas digitais em uma segunda residência utilizada pelos criminosos em Mongaguá. Vale ressaltar que até o momento, quatro pessoas já foram presas e quatro estão sendo procuradas pela Polícia Civil.
Atualmente, a operação mobiliza mais de 20 viaturas, quatro delegados e cerca de 80 policiais. Ademais, uma força-tarefa está atuando no litoral em decorrência da morte do ex-delegado. O foco para o fim de semana será o combate aos crimes patrimoniais, sob a coordenação das equipes do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).
Os investigados incluem nomes como Felipe Avelino da Silva, Flávio Henrique Ferreira de Souza, Luis Antonio Rodrigues de Miranda, entre outros. A polícia continua buscando informações que levem à prisão dos suspeitos foragidos, solicitando a colaboração da população por meio do Disque-Denúncia pelo número 181.
Com o histórico de combate à facção criminosa e ao tráfico de drogas, Ruy Ferraz Fontes tinha sido um dos responsáveis pela prisão de um dos líderes do PCC, Marcola. Contudo, as autoridades estão analisando duas linhas de investigação: a possibilidade de emboscada e a hipótese de execução pelo PCC devido à atuação do ex-delegado como secretário da Administração em Praia Grande.
É importante mencionar que as defesas dos suspeitos estão empenhadas em colaborar com as investigações, enquanto a polícia não descarta o envolvimento de outras pessoas no caso. O cenário atual é de intensa mobilização para esclarecer e solucionar o crime que chocou a sociedade e as autoridades locais.