Polícia Civil deflagra operação contra desvio de medicamentos no Hetrin

A Polícia Civil de Goiás deflagrou na manhã desta quarta-feira, 16, uma operação contra o desvio, venda e tráfico de medicamentos controlados no Hospital Estadual de Trindade (Hetrin). A investigação começou após a morte de uma ex-funcionária da unidade por overdose de morfina, um remédio de uso controlado.

Segundo o delegado Thiago Escandolhero, responsável pelo caso, após a morte, a irmã da vítima procurou a delegacia para denunciar que funcionários do hospital forneciam o medicamento para a mulher. A denúncia levou a Polícia Civil a realizar diligência no Hetrin para verificar o controle de medicamentos.

Até o momento, duas pessoas foram conduzidas para a delegacia após serem encontrados medicamentos de uso controlado na residência delas, como Morfina, Tramal e Tramadol. A suspeita é de peculato, associação criminosa e tráfico de drogas.

Em nota, o Hetrin informou que já identificou e afastou cinco técnicos de enfermagem suspeitos de participação no desvio de remédios. A operação da Polícia Civil visa combater o tráfico e a venda ilegal de medicamentos controlados, garantindo a segurança e a integridade do sistema de saúde.

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Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

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