Polícia Civil desarticula rede de tráfico de drogas que atuava entre servidores públicos em Brasília

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu quatro suspeitos ligados a uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas, que fornecia entorpecentes para servidores de órgãos públicos, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. A operação, denominada “Shadow”, foi deflagrada na quinta-feira, 10, e resultou na apreensão de 2 kg de maconha, R$ 3 mil em espécie, balança de precisão, caderno de anotações, munições calibre .38 e um veículo.

Entre os presos, destaca-se um homem de 23 anos, capturado em Águas Lindas de Goiás, que utilizava vários endereços para despistar as autoridades. Outros três suspeitos foram detidos em Samambaia e Ceilândia, no Distrito Federal. Todos são acusados de integrar uma rede de distribuição de drogas que operava por meio de grupos de WhatsApp e transferências bancárias. A operação contou com a participação de cerca de 50 policiais civis, com apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE) e cães farejadores.

As investigações, que duraram aproximadamente 12 meses, revelaram que o grupo criminoso distribuía drogas nas proximidades do STF. No entanto, em nota, o Supremo negou o envolvimento de servidores e esclareceu que o fornecimento das substâncias ocorria em um estacionamento adjacente ao tribunal, que não está sob sua responsabilidade. O STF ainda reiterou que colabora com as investigações sempre que solicitado e afirmou que já tentou regularizar o controle da área junto ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Os suspeitos vão responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico, com penas que podem chegar a 15 anos de prisão. O delegado responsável pela operação, Rafael Catunda, ressaltou que um dos alvos da investigação era um terceirizado que atuava em órgãos públicos e servia como elo entre os usuários, majoritariamente servidores com alto poder aquisitivo, e os traficantes.

A operação Shadow segue com as investigações para identificar outros envolvidos na rede de distribuição de entorpecentes.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Procon Goiás aponta variação de preços de presentes de Natal em 184%

O Natal está chegando e para orientar o consumidor que ainda vai às compras, o Procon Goiás realizou uma pesquisa com os itens mais procurados neste período, como perfumes, maquiagens, óculos, livros, tênis, eletrônicos e brinquedos. Somente em Goiânia, o levantamento foi realizado com 46 produtos de 31 estabelecimentos, dos dias 09 a 13 dezembro, e apontou diferenças superiores a 184% nos valores.

A boneca Barbie foi o item com maior variação na pesquisa, chegando a 184,33%. O produto está sendo comercializado de R$ 69,99 a R$ 199 nas lojas de Goiânia e região metropolitana. Entre os eletroeletrônicos também houve oscilação na chapinha Gama Italy, encontrada pelos pesquisadores entre R$ 69,90 e R$ 149, diferença de mais de 113%.

O levantamento também encontrou variação de 142,43% nos preços do brinquedo Hot Wheels City Transportador, que oscilaram entre R$ 329,99 e R$ 799,99, e de 107,99% na base Mari Maria, que pode ser encontrada com preços entre R$ 39,99 e R$ 82,99. A pesquisa completa, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.

Pesquisa em Anápolis

O Procon Goiás também realizou um comparativo nas lojas de Anápolis. No município, 43 itens de 21 estabelecimentos participaram do levantamento, que ocorreu dos dias 09 a 11 de dezembro.

O livro Você Pode Curar sua Vida, da escritora Louise L. Hay, foi o item com maior variação, chegando a 174,64%. O produto está sendo comercializado de R$ 19,99 a R$ 54,90. A base Mari Maria Make-up também apresentou uma grande diferença de preços nas lojas de Anápolis. O item foi encontrado sendo comercializado de R$ 35,99 a R$ 79,99 chegando a 122% de variação.

Orientações

Pela variação considerável nos preços de um mesmo produto, o Procon Goiás orienta que o consumidor realize uma pesquisa antes de comprar qualquer presente para analisar os preços e as promoções de cada estabelecimento. O comprador também deve avaliar a qualidade dos itens para evitar a compra produtos danificados.

Vale lembrar que o consumidor pode pedir para abrir a embalagem para verificar que não há nenhum defeito, além de fazer os testes na loja quando se tratar de produto eletrônico. É importante estar atento também à política de troca de cada estabelecimento, já que o fornecedor não é obrigado a realizar trocas em razão de cor ou tamanho, somente em caso de produtos com defeito.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp