Polícia Civil descobre esquema de sonegação de impostos envolvendo comércio de carne de gado

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) e da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR) deflagrou, nesta quarta-feira, 02, a Operação Enxameação. A ação teve como alvo um frigorífico localizado no município de Jataí, além do proprietário do estabelecimento, pessoas que eram usadas como “laranjas” e um escritório de contabilidade.

A Polícia Civil cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e lavrou um auto de prisão em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. Segundo as apurações das equipes, os investigados teriam criado uma empresa de fachada em nome de laranjas para emitir, de forma fraudulenta, notas fiscais de comércio de carne de gado.

As investigações começaram após o compartilhamento de provas entre as equipes policiais, em decorrência da apuração de crime de roubo de gado nos municípios de Jataí e Mineiros. A Secretaria da Economia está auditando os valores totais de tributos sonegados, que pode passar a cifra dos R$ 2 milhões. Os investigados podem responder por crime tributário e falsidade ideológica, além de arcar com o pagamento dos tributos sonegados acrescidos de multa.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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