Polícia Civil descobre laticínio clandestino em Terezópolis

Polícia Civil descobre laticínio clandestino em Terezópolis

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), deflagrou, nesta terça-feira, 8, uma operação contra um laticínio clandestino em Terezópolis de Goiás. A operação foi deflagrada após a Polícia Civil receber uma denúncia anônima e efetuar as primeiras investigações.

Os policiais civis cumpriram mandado de busca e apreensão no estabelecimento que funcionava sem o devido registro em órgão oficial e em condições higiênico-sanitárias inadequadas. O laticínio não possuía fachada e funcionava em uma residência da cidade desde o ano de 2016. Além disso, as proprietárias – mãe e filha – têm uma loja, na BR-060, também em Terezópolis, onde vendiam os produtos fabricados.

A Polícia Civil apreendeu aproximadamente 400 kg dos produtos do laticínio, entre massas e queijos. Os produtos inutilizados serão destruídos após passar por perícia. O estabelecimento foi multado pela Agrodefesa e as proprietárias vão responder pela prática de crime contra as relações de consumo, cuja pena máxima é de cinco anos de prisão.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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