Polícia Civil disponibiliza emissão de 2ª via do RG pela internet; saiba como fazer

2ª via RG

A Polícia Civil disponibilizou pela internet 2ª via simplificada do Registro de Identidade (RG). O documento pode ser feito em casa através da internet, cadastrando os documentos pessoais no site.

Para solicitar, é necessário que a pessoa tenha emitido o RG nos últimos três anos – desde 2019. Depois, basta fazer o requerimento pela internet, no site da Secretaria de Segurança Pública de Goiás.

É necessário preencher os campos com CPF, telefone e e-mail corretamente. Após o pedido ser processado, será emitido um boleto com taca para pagamento em até sete dias úteis.

Durante a solicitação, o cidadão precisa escolher a unidade do Vapt-Vupt em que pretende buscar o documento impresso, devendo agendar horário para atendimento. Em Goiânia e na Região Metropolitana, o documento fica pronto em até 10 dias. Já no interior, são 15 dias úteis, após o pagamento do boleto.

A Polícia Civil ressalta que somente o dono do documento poderá retirá-lo no Vapt-Vupt. No dia de pegar o documento impresso, o cidadão deverá realizar autenticação biométrica e também apresentar a certidão de nascimento ou casamento.

RG digital

Já está disponibilizado também o RG Simplificado. Disponível nas lojas de aplicativo Android ou IOS, o aplicativo RG Digital Go pode ser baixado pela população que possui RG emitido no Estado a partir do ano de 2019.

Com o aplicativo, será possível portar o documento de RG no próprio celular, sem necessidade do documento impresso. Trata-se portanto, de uma espécie de identificação por meio de dispositivo eletrônico.

Quem tem a carteira de identidade impressa até 2018, pode solicitar uma segunda via do documento a fim de obter o registro digital. O aplicativo é gratuito e possui todos os requisitos de segurança, integridade e validade jurídica.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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