Polícia Civil encontra ossada em chácara em São Simão

Polícia Civil encontra ossada em chácara em São Simão

Na manhã desta sexta-feira, 28, a equipe da Delegacia de Polícia Civil de São Simão encontrou uma ossada humana em uma chácara na região do Garimpo daquela cidade. Os policiais estão investigando desde o início de julho o desaparecimento de Nilton Francisco da Silva, o qual trabalhava na propriedade em questão. O dono da fazenda foi preso por tráfico de drogas no dia 01/07/2020, por tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e violência doméstica. Os ossos podem pertencer à vítima.

No dia 20 deste mês os policiais retomaram a chácara após informações que Nilton havia sido assassinado, policiais civis retornaram à chácara, onde foi encontrado vestígios de pneus incinerados e fragmentos de ossos possivelmente humanos, que foram recolhidos pelo IML de Quirinópolis. 

As investigações apuraram a possível participação de um menor infrator da cidade, o qual foi localizado e no depoimento confessou o envolvimento na morte de Nilson. O menor levou os policiais até o local em que o corpo havia sido ocultado.

De acordo com o infrator, a vítima foi morta com 12 disparos de arma de fogo e diversas facadas. Após a morte, o corpo foi incinerado com pneus, por duas vezes, após isso sendo desmembrado e escondido em um matagal.

O IML de Quirinópolis foi acionado e recolheu ossos da vítima, que seguirão para identificação por meio de DNA.A Polícia Civil solicita que parentes de de Nilton Francisco, entrem em contato com o telefone (64) 3658-1746, para colher material para a identificação genética.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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