Polícia Civil ensina como evitar golpes bancários

Força-tarefa autuou 14 motoristas suspeitos de fraude para obter benefícios tributários de taxistas

Desconfiança e conscientização são aliadas das forças de segurança para mitigar o problema dos golpes bancários, cada dia mais variados e personalizados. O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) e da Polícia Civil (PC), possui uma estrutura específica para o combate aos crimes de estelionato e fraudes financeiras, além de ferramentas de divulgação permanente de orientações à população.

De acordo com o delegado Wiliam Bretz, que atua no Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), os golpes mais comuns no estado são o do novo número e do intermediário, ambos aplicados por criminosos de outras regiões. “A grande maioria dos golpes vitimando goianos são praticados por suspeitos de outros estados. E os criminosos que residem aqui praticam contra vítimas de fora também”, diz.

O primeiro tipo consiste na criação de um perfil pelo criminoso com fotos tomadas de redes sociais. A partir de então, ele inicia uma conversa com parentes e amigos se passando pela pessoa da imagem e avisando que trocou o número do telefone, solicitando ainda a exclusão do número antigo. Em seguida, passa a pedir dinheiro utilizando diferentes desculpas para explicar a necessidade da transferência.

Já o golpe do intermediário engana vendedores e compradores e costuma funcionar em três fases. Na primeira, os criminosos buscam plataformas de compra e venda e usam como alvo anúncios de vendedores não profissionais de veículos, por exemplo. O fraudador entra em contato com o vendedor original, que será a vítima número um, e consegue mais detalhes sobre o produto, produzindo um novo anúncio a partir do primeiro, com as mesmas fotos e valor mais atrativo.

Logo, a segunda vítima, o comprador que busca um carro com preço baixo, entra em contato e combina de fechar negócio. Então, o fraudador promove o encontro entre o vendedor original e o comprador, mas consegue instruir o interessado a fazer o depósito na sua conta bancária e não do vendedor original. A vítima só descobre que caiu em uma armadilha quando pede os documentos de transferência do automóvel.

Atenção

Ainda segundo o delegado, Goiás também tem observado crescimento em outra modalidade de estelionato, conhecida como golpe da falsa central telefônica bancária. Este tipo de fraude começa com o criminoso, que se passa por funcionário de uma instituição financeira. Ele induz a vítima a realizar movimentações em seu favor. “É algo que chama a atenção”, ressalta Bretz. Segundo ele, se for provado que a retirada foi possível em decorrência de falhas no sistema de segurança e prevenção do banco, cabe à vítima indenização por dano moral e material.

O que fazer

O delegado orienta que as vítimas procurem a instituição financeira e a polícia imediatamente. “Caindo no golpe, se o pagamento foi por Pix, por exemplo, deve-se tentar o bloqueio desse valor via Mecanismo Especial de Devolução (MED), do Banco Central, seja pelo próprio aplicativo ou em contato com o banco”, explica ele.

“Mas é de suma importância que, seja em um golpe tentado ou consumado, a pessoa faça o boletim de ocorrência, indicando os dados bancários sugeridos pelos criminosos. Esta informação nos permite o cruzamento com outros casos, demonstrando que um mesmo grupo praticou diversos crimes”, completa William Bretz. O boletim pode ser registrado nas Centrais de Flagrante, cujo funcionamento é 24 horas, ou pela Delegacia Virtual (policiacivil.go.gov.br).

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomenda que, em caso de ligação suspeita, a chamada seja desligada e o cliente acione o número de telefone da central verdadeira, que está no verso do cartão bancário. Vantagens e atrativos em meio a transações de bens de alto valor, com o propósito de garantir o negócio fechado, também devem ser observadas com cautela, segundo a entidade.

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Incidente em Belém: Carro pega fogo após acidente no bairro Guamá – Saiba mais no DE Pará

Um carro pegou fogo após um acidente no bairro Guamá em Belém. De acordo com relatos dos moradores locais, o veículo incendiou minutos depois do motorista estacioná-lo depois de se envolver em uma colisão. O fogo atingiu também a fachada de uma residência e a fiação elétrica na região.

O incidente ocorreu na passagem Isabel, chamando a atenção dos moradores da área. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar o incêndio, evitando danos maiores. Uma equipe da Equatorial Pará também esteve presente para restabelecer a energia elétrica no trecho afetado. Segundo informações dos residentes, o motorista responsável pelo carro em chamas fugiu do local.

Vale ressaltar a importância da atuação rápida e eficaz dos bombeiros e demais equipes de emergência nessas situações para evitar tragédias maiores. A segurança e integridade dos moradores e propriedades afetadas são prioridades em casos como este.

Para mais informações sobre o ocorrido e outras notícias do estado do Pará, você pode acessar o site DE Pará. Mantenha-se atualizado sobre as principais notícias e acontecimentos da região, permanecendo informado sobre tudo o que acontece em Belém e arredores.

A comunicação entre os moradores e as autoridades locais é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar de todos. O compartilhamento de informações precisas e a colaboração mútua são essenciais para lidar com situações de emergência e prevenir acidentes como o que ocorreu no bairro Guamá.

A colaboração da população é essencial para manter a ordem e a segurança em Belém e região. A conscientização sobre boas práticas no trânsito e a prevenção de acidentes podem fazer a diferença para evitar situações como a ocorrida com o carro em chamas. Esteja atento e mantenha-se informado para agir de forma responsável em casos de emergência.

O importante é manter a calma e agir de maneira eficiente em situações de emergência. A prevenção e a pronta resposta às adversidades são formas de garantir a segurança e o bem-estar de todos. Fique atento às notícias DE Pará para se manter informado sobre tudo o que acontece na região e agir de forma consciente em momentos críticos.

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