Polícia Civil fecha jogo do bicho em Valparaíso de Goiás

O Grupo de Repressão a Narcóticos de Luziânia, da Polícia Civil de Goiás, fechou o maior ponto de jogo do bicho em em Valparaíso de Goiás, na última sexta-feira. As autoridades chegaram no local com mandato de busca e apreensão expedido pelo Juizado Especial Criminal de Valparaíso, após denúncia de intenso movimento de pessoas no que aparentemente seria apenas uma copiadora.

A polícia civil apreendeu dinheiro proveniente das apostas, centenas de bilhetes do jogo do bicho, máquinas para fazer apostas online e cadernos de anotações. Para parecer lícito, a empresa funcionava com alvará para uma empresa de cópias e impressos. A polícia não achou sequer uma impressora no local, só a jogatina.

No fim da operação, dois homens foram levados à delegacia e autuados no artigo 58 da Lei de Contravenções Penais, que diz: “Explorar ou realizar a loteria denominada jogo do bicho, ou praticar qualquer ato relativo à sua realização ou exploração: Pena – prisão simples, de quatro meses a um ano, e multa, de dois a vinte contos de réis.” A lei é antiga e por isso os valores estão desatualizados.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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