Polícia Civil identifica suspeitos de roubos a veículos e comércios, em Goiás

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), identificou, após investigações, dois indivíduos indicados como responsáveis por crimes no estado. Ambos são suspeitos do crime de roubo a estabelecimento comercial, praticado no dia 14 de setembro, na cidade de Santo Antônio de Goiás. Além disso, eles também são suspeitos de tentativa de latrocínio a um motorista de aplicativo. Na ocasião, no dia 28, também em setembro, o veículo da vítima foi roubado.

Durante as investigações, os policiais civis descobriram que um dos indivíduos era o autor do delito de latrocínio que vitimou uma advogada em 2018 no Setor Alto da Glória, em Goiânia. Após o deferimento de medidas cautelares pelo Poder Judiciário, na última sexta-feira, 20, a equipe policial conseguiu localizar uma kitnet utilizada pelos indivíduos para abrigo e planejamento das ações criminosas.

No local, os suspeitos resistiram à voz de prisão e iniciaram troca de tiros com os policiais. Ambos foram baleados e socorridos, mas vieram a óbito. Com um dos investigados foram apreendidas duas armas de fogo. Ambos possuem anotações criminais pelos crimes de latrocínio consumado, homicídio, roubo mediante o uso de arma de fogo, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

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Procon apreende 7,5 mil fogos de artifício irregulares em Goiânia

Em uma fiscalização realizada nesta sexta-feira, 28, o Procon Goiás apreendeu aproximadamente 7.500 unidades de fogos de artifício que estavam sendo vendidos de forma irregular em oito estabelecimentos de Goiânia, incluindo supermercados e distribuidoras de bebidas. A operação, que contou com o apoio do Corpo de Bombeiros, foi baseada na Nota Técnica 30/2023 do CBMGO, que regula o comércio de fogos de artifício no varejo.

De acordo com a norma, qualquer estabelecimento que deseje comercializar fogos de artifício deve submeter seu projeto técnico para aprovação do Corpo de Bombeiros, além de ser dedicado exclusivamente à venda desse tipo de produto. A norma também especifica que a venda só pode ocorrer em locais de um único pavimento, com área útil de até 100 m², e sem outra atividade comercial no mesmo espaço.

Marco Palmerston, superintendente do Procon Goiás, explica que para vender fogos de artifício, a empresa deve ter um registro específico, que não pode ser de mercearia, supermercado ou distribuidora de bebidas. “A empresa precisa ter a classificação correta para comercializar esses produtos. Sem esse registro, o estabelecimento está infringindo a legislação”, afirma Palmerston.

Com o Réveillon se aproximando, a demanda por fogos de artifício tende a crescer, e o superintendente alerta os consumidores a adquirirem os produtos apenas em lojas autorizadas, evitando barracas e ambulantes não regulamentados. As empresas autuadas, localizadas em bairros como Residencial Veredas dos Buritis, Jardim Itaipu, Setor Garavelo e Jardim Caravelas, foram multadas por venderem produtos sem a devida autorização e por comercializarem itens que oferecem riscos à segurança dos consumidores. Os estabelecimentos têm 20 dias para apresentar defesa, e os fogos apreendidos foram lacrados no local. Os proprietários deverão comprovar o descarte correto dos produtos.

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