Polícia Civil indicia suspeito de vendar vagas em cemitério de Itumbiara

A Polícia Civil de Goiás, por meio da 2ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Itumbiara, concluiu inquérito policial e indiciou um administrador dos cemitérios de Itumbiara pelo crime de corrupção passiva.  O procedimento foi instaurado após o recebimento de denúncias de moradores que reclamavam do mau cheiro no “Cemitério Velho ” e contou, desde o início, com a colaboração da Secretaria da Ação Urbana do Município.

Ao iniciar as investigações, a primeira hipótese dava conta de provável crime de violação de sepultura. Contudo, os policiais civis descobriram que o administrador do cemitério cobrou valores de familiares de uma pessoa que havia sido sepultada no “cemitério novo”, para transferir os restos mortais poucos dias depois para uma “nova vaga” no Cemitério Velho, vaga que na verdade não existia e foi criada, apertada, entre outras sepulturas.

Segundo as investigações, a transferência de local ocorreu depois da criação de novo jazigo no cemitério antigo. A vaga teria custado aos familiares do falecido R$ 4 mil, montante que foi transferido diretamente para a conta bancária pessoal do funcionário público administrador dos cemitérios.

Com o fim das investigações, o inquérito segue agora para o Poder Judiciário para apreciação, devendo ainda cópia ser remetida à Prefeitura Municipal de Itumbiara para conhecimento e eventuais providências no âmbito administrativo. A Polícia Civil representará ao Poder Judiciário no sentido de  que o corpo seja exumado e trasladado ao cemitério em que foi originalmente enterrado, visto que a sepultura atual é irregular e foi obtida por meios ilícitos.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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