A Polícia Civil está investigando o caso do contraventor foragido que foi encontrado com uma mala contendo mais de R$ 300 mil e moedas estrangeiras em sua mansão. Vítor Pereira Lajas foi alvo de uma operação, mas não foi localizado. Ele é apontado como mandante de uma tentativa de homicídio contra um rival na exploração ilegal de jogos de azar e caça-níqueis.

No condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Sudoeste do Rio, onde a polícia fez a apreensão do dinheiro, também foram recolhidos diversos objetos, como três computadores, uma máquina de contar dinheiro, um celular e outros equipamentos eletrônicos. Além disso, foi encontrado um documento de cidadão português, levantando suspeitas de que ele pretendia fugir do país.

Outros dois endereços ligados a Vítor Lajas foram alvos da polícia, mas nada foi encontrado. A investigação aponta que o contraventor era o chefe de um grupo criminoso responsável pela exploração de jogos de azar e máquinas caça-níqueis. Ele teria ordenado a execução de Gláucio Raimundo Cardoso por considerá-lo um obstáculo às suas atividades ilícitas.

Câmeras de segurança registraram parte do atentado, que aconteceu na Praia da Bica. Gláucio e sua esposa foram atingidos por tiros, sendo que o policial militar Sandro Badaró de Oliveira é apontado como autor dos disparos. Badaró foi preso e está cumprindo prisão preventiva. A arma de fogo e a motocicleta usadas no crime foram apreendidas e encaminhadas para perícia.

Gláucio, por sua vez, foi alvo de outra operação da Polícia Federal em 2023, que investigava uma quadrilha envolvida em homicídios, corrupção e porte de arma de fogo, liderada por Capitão Guimarães. Ele nega envolvimento com atividades ilícitas no momento e afirma ser empresário. Apesar de passar por situações complicadas, Gláucio conseguiu ter sua prisão revogada pela Justiça por falta de denúncia do Ministério Público e por ser réu primário.