Polícia civil investiga irmã gêmea da serial killer em caso de envenenamento

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A Polícia Civil irá interrogar nesta terça-feira (14) a irmã gêmea da “serial killer” acusada de matar quatro pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Roberta Cristina Veloso Fernandes, de 36 anos, será ouvida em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, de acordo com seu advogado. A estudante de direito Ana Paula Veloso Fernandes, diretamente responsável pelos quatro homicídios, já prestou depoimento. O auxílio da parente e da filha de uma das vítimas foi fundamental para a execução dos crimes, resultando na prisão das três mulheres envolvidas.

A defesa de Roberta e Ana Paula divulgou uma nota à imprensa demonstrando comprometimento com o acompanhamento sério e reservado da investigação em andamento. O advogado enfatizou a importância de respeitar os direitos de sua cliente, priorizando o devido processo legal e a legalidade na coleta de provas. Neste momento, em que as evidências estão sendo analisadas, ainda não é possível afirmar com certeza as estratégias de defesa adotadas. A expectativa é que, ao final das investigações, a verdadeira versão dos fatos seja revelada.

A investigação conduzida pela Polícia Civil sugere que Ana Paula tenha utilizado inseticida, conhecido como “chumbinho”, em alimentos como sanduíches, bolos, feijão e milkshakes para envenenar as vítimas. As mortes foram marcadas por sinais de envenenamento nos corpos dos falecidos, levando à exumação de três deles para análises adicionais. A presença do veneno foi confirmada em um frasco encontrado na casa da universitária em Guarulhos, onde ela reside e onde ocorreram os homicídios.

As vítimas, segundo a investigação, incluem Marcelo Hari Fonseca, Maria Aparecida Rodrigues, Neil Corrêa da Silva e Hayder Mhazres, cada um com relatos de envenenamento em circunstâncias distintas. Ana Paula, sempre presente nos momentos próximos às mortes, atraiu a atenção das autoridades, que continuam a investigar se há mais vítimas no histórico da estudante de direito. As prisões de Roberta e Michelle, acusadas de cumplicidade nos crimes, corroboram a complexidade e a gravidade do caso em apuração.

A aguardar resultados de exames periciais adicionais, a polícia busca elucidar se outros compostos ou substâncias foram utilizados nos homicídios. O delegado responsável pelo caso, Halisson Ideiao Leite, espera que os exames periciais contribuam para esclarecer mais detalhes sobre as mortes. A movimentação do Ministério Público e do sistema judiciário aponta para a perspectiva de acusações formais contra as envolvidas, visando a responsabilização pelos crimes cometidos.

A saga da “serial killer” estudante de direito continua a ser alvo de intensa investigação e interesse público, à medida que novas revelações surgem. O mistério em torno dos homicídios envenenados desafia as autoridades a esclarecer as circunstâncias dos crimes e garantir que a justiça prevaleça. A incerteza paira sobre o desfecho final do caso, enquanto as investigações seguem em curso e as envolvidas permanecem detidas aguardando a decisão da Justiça.

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