Polícia Civil investiga marca de molhos de tomate em Goiás

Polícia Civil investiga marca de molhos de tomate em Goiás

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) está investigando a Fugini após relatos de pessoas terem passado mal com sachês da marca. A fábrica da empresa em território goiano fica na cidade de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. Foram duas denúncias na última semana, e a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor (Decon) instaurou investigação para apurar possíveis irregularidades.

Investigação contra a Fugini em Goiás

Em ambas as denúncias contra a Fugini em Goiás, pessoas relataram passar mal após o consumo de produtos da marca. Coincidentemente, nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também revogou suspensão de fabricação, venda e distribuição de produtos da Fugini em São Paulo.

A fábrica de Fugini em São Paulo fica na cidade de Monte Alto. Por conta da revogação dos produtos da companhia por parte da Anvisa, a empresa anunciou recolhimento das linhas Maionese Fugini e Maionese Ramy cujas fabricações aconteceram entre 20 de dezembro de 2022 e 21 de março de 2023, na unidade em questão.

A Decon faz um alerta para outras possíveis pessoas que passarem mal com produtos da Fugini. Caso isso ocorra, a recomendação é que o indivíduo entre em contato com o órgão por meio do telefone (62) 3201-1532, ou mande mensagem no WhatsApp (62) 98426-0700.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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