Polícia Civil investiga sonegação de impostos em comercialização de carne de gado

Polícia Civil investiga sonegação de impostos em comercialização de carne de gado

Na manhã desta quarta-feira, 02, a Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) e da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR) – com apoio da 14ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Jataí, Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3) e colaboração da Secretaria Estadual da Economia (Secon) -, deflagrou a Operação Enxameação.

A operação investigou um frigorífico localizado no município de Jataí, seu proprietário, “laranjas” e escritório de contabilidade. Foi realizado cinco mandados de busca e apreensão e lavrou um Auto de Prisão em Flagrante (APF) pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.

Segundo apurado pela DOT e DERCR, os investigados, segundo apurado pela DOT criaram uma empresa de fachada em nome de laranjas para emitir notas fiscais fraudulentas do comércio de carne de gado.

A DOT começou as investigações após compartilhamento de provas realizado pela DERCR, decorrência da apuração de crime de roubo de gado nos municípios de Jataí e Mineiros.

Os valores totais de tributos sonegados, que pode passar a cifra dos R$ 2 milhões, está sendo auditado pela Secretaria da Economia. Os investigados responderão por crime tributário e falsidade ideológica, e terão que pagar os tributos sonegados acrescidos de multa.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos