Polícia Civil investiga venda ilegal de hormônios para emagrecimento

A Polícia Civil de Goiás abriu investigação contra mulher suspeita por venda ilegal e aplicação hormônios sem prescrição médica. Agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Goiânia, com o apoio da Vigilância Sanitária, nesta terça-feira, 18.

De acordo com a polícia, ela comercializava Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG ) por meio das redes sociais. A suspeita alega que os hormônios fariam parte de uma dieta eficiente para o emagrecimento. Durante as buscas foram apreendidos insumos, recipientes plásticos e etiquetas.

Foto: Polícia Civil-GO

Segundo a delegada Débora Melo, a investigada comprava os medicamentos para si, fracionava a medicação em sua residência, sem observar quaisquer regras sanitárias. As etiquetas de validade dos produtos também eram genéricas, não sendo possível aferir se as substâncias comercializadas eram, de fato, o que a investigada anunciava nas redes sociais.

Questionado, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) respondeu que a investigada não possui habilitação para prescrever e ministrar HCG, já que essa é uma atribuição exclusiva da classe médica.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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