Polícia Civil prende autor de estrupo e roubos

Polícia Civil prende autor de estrupo e roubos

A Polícia Civil de Goiás deflagrou, nesta semana, a Operação Predador. A ação investigou a autoria de crimes de roubo seguido de estupros contra seis mulheres, entre 19 e 49 anos, ocorridos entre 2016 e 2019. Cinco casos aconteceu em Goiânia e um em Senador Canedo. Foi constatado o perfil genético do autor correspondente ao de um mesmo indivíduo em todos casos.

O homem por volta das 6h da manhã atacava as vítimas a bordo de uma moto ou um carro. Ele interceptava as vítimas andando de motocicletas, derrubando-as ou obrigando-as a parar e descer, ameaçando que estava armado. Após isto, o autor as levava as vítimas para locais ermos para estuprá-las e roubar seus pertences. Algumas das vítimas nem foram roubadas ou estavam em motos.

Após a conclusão de ser apenas um autor dos crimes, foi criada força-tarefa para investigação conjunta, sob a coordenação da Superintendência de Polícia Judiciária (SPJ) da Polícia Civil. A Polícia Civil chegou à autoria após  diligências que tiveram, auxílio da Gerência de Operações de Inteligência (GOI) da PCGO, da Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da Superintendência de Polícia Técnico-Científica.

A Polícia Civil identificou o autor dos crimes, um homem de 40 anos, por meio de inquérito policial instaurado pela 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia e pela Deam de Senador Canedo, para apuração do crime ocorrido nas cidades. A Polícia Civil representou pela prisão cautelar temporária e por mandado judicial de busca e apreensão domiciliar. Na última sexta-feira, 11, as medidas deferidas pelo Poder Judiciário, foram cumpridas em Senador Canedo. 

Na segunda-feira, 14, foi cumprido outro mandado de prisão preventiva contra o homem. Na data da prisão foi feita a coleta do material genético do investigado. Após exame pericial, constatou ele ser o autor dos fatos. Na 2ª Deam de Goiânia  foi instaurado outro inquérito policial para apurar outro caso de estupro ligado ao investigado.

Os inquéritos policiais terão conclusão com indiciamento formal do investigado pelos crimes e encaminhados ao Poder Judiciário dentro do prazo legal.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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