Polícia Civil prende casal por agressão sexual e morte de criança em Rio Quente

A Polícia Civil de Caldas Novas prendeu em flagrante, na quinta-feira, dia 4, um casal que violentou uma criança de um ano e seis meses que morreu por conta das agressões em Rio Quente. Denise Moreira, que foi presa, era mãe da vítima. De acordo com laudo do Instituto Médico Legal (IML), a criança morreu devido ao rompimento dos órgãos internos, provocado pela agressão sexual.

Polícia Civil recebeu informações de que a criança A.F.M.B, de 1 ano e 6 meses de idade, moradora do município de Rio Quente, havia sido levada pelo Samu até a emergência do Pronto Atendimento Infantil (PAI) de Caldas Novas, acompanhada da mãe, Denise Moreira, 23 anos, sob a suspeita de que havia sofrido uma queda da cama.

Conforme relatório da equipe médica, a criança chegou ao hospital apresentando diversas lesões pelo corpo, provenientes de agressão física, e sem consciência. Foram empregadas diversas técnicas de reanimação, porém seu quadro clínico se agravou com um episódio de parada cardíaca e a consequente morte.

Diante dos indícios de maus-tratos e violência física, a Polícia Civil encaminhou o corpo da vítima ao Instituto Médico Legal para que fossem apuradas as causas reais da morte. Segundo Laudo Preliminar de Exame Cadavérico, além das lesões corporais apresentadas, a vítima ainda possuía sinais inequívocos de violência sexual. A causa provável da morte teria sido então um rompimento de órgãos internos, proveniente de violência sexual recente.

Autoria
O delegado Leylton Barros, titular da Delegacia de Caldas Novas, que coordenou as investigações, informou que o conjunto de provas reunidas apontaram para Fernando Marques Silva, 25 anos, como autor das referidas agressões sexuais. Foi apurado ainda que tais violências eram praticadas sob a ciência e total omissão de Denise, mãe da menor.

Diante das evidências e dos veementes indícios de prova, Fernando foi preso e autuado em flagrante pela pela pratica do crime de estupro de vulnerável qualificado pelo resultado morte. Denise Moreira, mãe da menor, também foi presa em flagrante pelo mesmo crime, devido ao fato de ter se omitido como pessoa que possuía o dever legal de evitar a ocorrência do referido delito. Se condenados, poderão sofrer a pena de 12 a 30 anos de reclusão.

Fonte: Agência Brasil

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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