Polícia Civil prende dois suspeitos de praticar estelionato em Inhumas

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Inhumas, efetuou a prisão em flagrante nessa quarta-feira, 23, de dois indivíduos que se passavam por agentes de segurança pública para praticar estelionato contra empresários da cidade.

As investigações apontaram que um suposto agente ambiental esteve em uma obra em andamento, alegando que havia irregularidades ambientais que poderiam ser sanadas caso a vítima efetuasse o pagamento em espécie da quantia de R$ 4 mil.

Um dos autores foi capturado no local da obra. Os policiais civis constataram que se tratava de um membro de uma Organização não Governamental (ONG) chamada Guardiões do Verde.

Outro integrante da associação também foi preso. Com os indivíduos, os policiais apreenderam quantias em dinheiro, documentos e as carteiras com identificação de membros da ONG.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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