Na última quarta-feira, 7, o Grupo de Repressão Patrimoniais (Gepatri), da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), procedeu com o mandado de prisão cautelar contra Hoerbeson Rodrigues Lima, acusado de estelionato. Cerca de 20 pessoas procuraram a polícia em Goianésia, Região Central do Estado, para denunciar Hoerberson de praticar golpe contra moradores da cidade.
Entenda o golpe
De acordo com as vítimas, o acusado se apresentava como gestor de uma empresa de recrutamento para trabalhar em uma multinacional com sede na região. Para se candidataram, as vítimas entregavam documentos, faziam exames médicos e fechavam os contratos apenas pelo aplicativo de mensagens, WhatsApp, tudo assessorado por um suposto funcionário. O golpe ocorria quando Hoerberson pedia dinheiro às vitimas para pagar o exame de PCR, o teste de COVID.
O acusado informou às vítimas para aguardarem, no dia 27 de março, em uma parada, o ônibus que as levaria para a empresa, onde participariam de uma palestra. Mas elas esperaram por duas horas, quando perceberam o golpe. No mesmo dia, Hoerberson e seu suposto funcionário bloquearam o WhatsApp e todas as mídias sociais e deixaram de responder mensagens.
A Polícia Civil investigou o caso e descobriu que o funcionário não existiu, Hoerberson se passava por ele para enganar as vítimas. Com ficha criminal extensa, Hoerberson já foi preso no ano de 2021 acusado pelo mesmo golpe. Desta vez, ele foi preso em sua residência e responde pelos crimes de estelionato. A divulgação do nome e da imagem de Hoerberson ocorre para que outras vítimas possam identificá-lo e somar mais uma denúncia contra ele, conforme as determinações trazidas pela Lei 13.869/2019 e pela Portaria da PCGO n.547/2021.