Polícia Civil prende filha do cantor Belchior

Duas mulheres suspeitas de envolvimento no assassinato do metalúrgico Leizer Buchiwieser dos Santos, em agosto de 2019, foram presas após se apresentarem à Polícia Civil de São Carlos, em São Paulo, nesta quinta-feira, 13.

As namoradas Jaqueline Priscila Dornelas Chaves, de 31 anos, e Isabela Menegheli Belchior, de 26, tinham prisão temporária decretada desde março deste ano por latrocínio (roubo seguido de morte). Outros dois suspeitos também tinham mandados de prisão em aberto.

Isabela é filha do cantor Belchior, falecido em 2017. Ela confessou o crime e alegou que se defendeu das agressões de Santos. Os dois homens continuam foragidos.

O casal se apresentou na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) com as advogadas. O depoimento durou cerca de quatro horas. “A Isabela assume a agressão, mas ela alega que tentou se defender porque ele [Santos] tentou manter sexo de forma forçada, e que os outros dois vieram em sua defesa e ela acabou dando o primeiro golpe de faca”, afirmou o delegado titular da DIG, Gilberto de Aquino.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp