Polícia Civil prende homem investigado por estuprar as duas filhas

Nesta terça-feira, 01, a Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia, com o apoio da Polícia Militar de Trindade, cumpriu o mandado de prisão preventiva de um suspeito de estuprar suas filhas desde crianças, tendo dois filhos como uma delas. O indivíduo ameaçava as filhas de morte e as agredia fisicamente para não ser denunciado. 

Segundo relato da filha mais velha, ela seria abusada desde seus 10 anos, enquanto a irmã desde os 11. O homem possui 43 anos e os estupros  teriam acontecido no Conjunto Vera Cruz II, Goiânia. Na dos abusos, moravam na casa, o pai, as duas filhas, e um outro filho de 12 anos.

O suspeito estava foragido desde que as filhas o denuncia, em 2018, à Polícia Civil , nesta época uma estava com 18 anos e a outra com 21. No dia da denúncia, a delegada Cássia Sertão, titular da 2ª Deam, decretou sua prisão preventiva junto ao Poder Judiciário.

Após investigação, os policiais civis encontraram o suspeito onde ele morava, no Setor Residencial Santa fé, na cidade de Trindade. Quando viu os policiais o homem abandonou seu veículo e fugiu para uma mata próxima. Na mesma noite a Polícia Civil recebeu informações do paradeiro do homem e solicitou apoio da PM local.

As duas equipes foram atrás do suspeito, desta vez conseguindo prendê-lo, no Residencial Rosa Morena, também em Trindade, dando cumprimento ao mandado de prisão preventiva. O homem foi encaminhado à 2ª Deam e, no interrogatório, preferiu utilizar do direito de permanecer calado. O pai possui passagem policial por estelionato e trabalhava como serralheiro. O suspeito encontra-se à disposição do Poder Judiciário.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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