Polícia Civil prende homem que fingia ser entregador de comida para traficar drogas

Polícia Civil prende homem que fingia ser entregador de comida para traficar drogas

Nesta terça-feira, 25, a Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Luziânia, prendeu um homem que se disfarçava de entregador de comida, do aplicativo Uber Eats, para traficar drogas no município. O Genarc identificou e monitorou o suspeito após troca de informações com a 1ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Luziânia. 

Durante as investigações, foi descoberto um intenso movimento de pessoas na residência e saídas do suspeito em sua motocicleta com uma caixa de entregas da Uber Eats. A investigação policial apurou que o homem saía com a caixa das entregas, mas não buscava comida em nenhum restaurante.

Os policiais da Denarc com o apoio da 1ª DDP, abordaram o homem após suspeitas que ele utilizava a caixa do aplicativo para transportar drogas. Na abordagem foi encontrada uma porção de maconha dentro da caixa verde do Uber Eats.

Na residência do suspeito foram encontradas porções de maconha, crack, balança de precisão e valor em dinheiro. O investigado foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado para a unidade prisional de Luziânia à disposição da Justiça.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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