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Polícia Civil prende mulheres suspeitas de extorquir mais de R$ 400 mil de idoso

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), realizou na segunda-feira, 31, a prisão em flagrante de Ranielle Ferreira da Silva, 24 anos, e Alberlice Barbosa dos Santos, de 55 anos. Elas são suspeitas de praticar o crime de extorsão e foram presas após um mês de investigação policial, que apurou o delito contra um idoso de 72 anos.

Ranielle conheceu a vítima em 2018, em um bar de Goiânia, quando iniciou com ele um relacionamento. Em outubro daquele ano, informou falsamente à vítima que estava grávida e que havia feito um aborto. Dessa maneira, a mulher disse que precisava de dinheiro para custear o tratamento médico e, caso não fosse atendida, levaria a vítima às autoridades por ter consentido o fictício aborto. Amedrontada, a vítima começou a repassar constantemente dinheiro para ela.

A fim de aumentar a intimidação, Ranielle teria criado um novo perfil de WhatsApp e se apresentado como “Divino”, um fictício capitão da Polícia Militar que seria seu tio. As extorsões passaram a ser feitas, então, através deste número. As mensagens se tornaram cada vez mais violentas, com ameaças de morte caso a vítima não repassasse dinheiro para o pretenso tratamento médico.

Ao longo deste histórico, Alberlice, que é diarista de Ranielle, também passou a fazer parte do esquema criminoso. Além disso, Caio Magno Mariano Ferreira, que mantinha um relacionamento com Ranielle, também participou das extorsões. Os pagamentos, que resultaram em mais de R$ 400 mil, eram feitos em espécie e através de cheques, transferências bancárias e depósitos.

As autoras foram presas no apartamento de Ranielle, no Setor Cândida de Morais. Caio Magno foi interrogado, mas não foi preso por não se encontrar em situação de flagrante delito. As duas mulheres foram custodiadas na Delegacia Estadual de Capturas (Decap). A prisão em flagrante foi convertida em preventiva pelo Poder Judiciário após audiência de custódia. Com isso, as investigadas foram encaminhadas à Casa de Prisão Provisória (CPP).