Arrastão em prédio: Polícia Civil confirma prisão de sétimo suspeito em Ribeirão Preto
Um homem foi preso nesta sexta-feira (26) no bairro João Rossi. A quadrilha invadiu apartamentos e deixou prejuízo que pode passar dos R$ 4 milhões.
Carlos Alberto da Silva, de 44 anos, é suspeito de participar do ‘arrastão’ em um prédio de Ribeirão Preto. Segundo informações, ele foi detido pela Polícia Civil no bairro João Rossi, zona sul da cidade, e conduzido para a Central de Polícia Judiciária (CPJ).
As autoridades afirmam que Carlos Alberto da Silva possa ter feito parte do núcleo operacional da quadrilha, sendo responsável por abordar os moradores e invadir os apartamentos durante o ocorrido na última quarta-feira (24).
Com essa prisão, o número de suspeitos detidos desde o início das investigações aumentou para sete. Além de Carlos, a Polícia Civil já havia prendido outras seis pessoas, tanto em Ribeirão Preto quanto em cidades como Itapecirica da Serra e São Paulo.
Entre os suspeitos já detidos estão Fabiana de Paula Fernandes Miranda, Pablo Rodrigues Cardoso, Sidney Américo Vieira, Felipe Moreira da Mata, João Paulo César Freires de Oliveira e Widman Henrique Américo Barbosa.
Outro nome identificado como parte do ocorrido é o de Júlia Moretti de Paula, uma jovem de 21 anos de Araçatuba. Júlia é apontada como a responsável por alugar o apartamento utilizado pela quadrilha para acessar o condomínio duas semanas antes do assalto.
Além das prisões, a Polícia ainda encontrou carros usados pela quadrilha incendiados na zona rural de Ribeirão Preto. Os veículos foram apreendidos para perícia e ficaram sob custódia da Polícia Civil. Um outro carro já havia sido apreendido no dia do crime, este encontrado em um condomínio na Rua Itaguaçu, na zona Norte de Ribeirão.
Na manhã de quarta-feira, pelo menos dez criminosos armados invadiram seis apartamentos de um edifício de 14 andares no Centro de Ribeirão Preto. O grupo conseguiu burlar a segurança do prédio alugando um dos imóveis do condomínio semanas antes do assalto, utilizando disfarces e contando com diversos núcleos para o planejamento e execução da ação.
As vítimas do “arrastão” relataram um prejuízo que pode ultrapassar os R$ 4 milhões em joias, celulares, dinheiro e outros objetos levados pela quadrilha, conforme divulgado pelo delegado André Baldochi.
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