Polícia Civil prende suspeito de fingir negociar a compra de veículos para vendê-los

Polícia Civil prende suspeito de fingir negociar a compra de veículos para vendê-los

Na tarde desta quarta-feira, 09, a  Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), cumpriu dois mandados de prisão preventiva expedidos em desfavor do investigado Carlos Célio Soares, 53 anos. O suspeito pode ter praticado o roubo de pelo menos seis veículos em Goiânia.

Segundo apurado na investigação, o homem procurava veículos antigos que estavam a venda, visitando os lugares onde estavam expostos. Após negociar com o proprietário, o investigado pedia para realizar um teste drive, entrando no carro com o dono, o suspeito abusava da confiança da vítima para furtar o veículo. Em um caso, o homem não conseguiu enganar a vítima e utilizou de uma arma de fogo para roubar o veículo.

Os policiais conseguiram identificar um dos veículos furtados pelo suspeito, cujo dono era um idoso que utilizava o carro para realizar o tratamento contra o câncer. O carro foi localizado ontem em Bela Vista. Outros cinco veículos foram recuperados durante a investigação.

O investigado foi preso duas vezes pela DERFRVA, sendo a primeira vez em 1992. O suspeito tem 20 prenotações criminais, principalmente pela prática de crimes patrimoniais como furto e roubo de automóveis, e encontrava-se em condicional após sair da Penitenciária Odenir Guimarães no dia 02 de junho deste ano. As imagens foram divulgadas para identificar outras possíveis vítimas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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