Polícia Civil prende suspeito de latrocínio em Anápolis

A Polícia Civil (PC), através do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis, efetuou na manhã desta terça-feira (14), mandado de prisão preventiva contra P.H.R.S, de 18 anos, indicado como coautor do latrocínio praticado contra Edson Oliveira dos Santos, mais conhecido como “Tom”, de 45 anos, ocorrido na madrugada do dia 13 de junho, no Setor Summerville.

Segundo a investigação, Edson atuava no tráfico de drogas na região. Na tarde que antecedeu o crime, P.H. teria visto Edson na posse de uma grande quantia de drogas e dinheiro, decidindo então roubá-lo. No momento do crime, a vítima se encontrava em uma lanchonete, quando foi atacado a tiros por um comparsa de P.H. que ainda não foi identificado.

Câmeras de segurança da região registraram a perseguição a vítima e sua execução. Imediatamente após a morte de Edson, o acusado e um terceiro comparsa, tiraram o dinheiro e as drogas que a vítima carregava, como também o automóvel que Edson teria usado para chegar ao local, cujas chaves estavam em seu bolso.

A Polícia Civil afirmou que as investigações continuam para ser descoberto quem são são comparsas de P.H., que está recolhido no presídio da cidade, onde permanecerá à disposição da justiça.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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