Polícia Civil prende um dos maiores ladrões de carga do Estado de Goiás

Na manhã desta terça-feira (24), Policiais Civis e Rodoviários Federais deram cumprimento a mandado de prisão de Rodrigo Fernandes Goulão de Almeida de 30 anos, apontado como um dos maiores ladrões de carga do Estado de Goiás.

Rodrigo foi preso após três meses de investigação, quando outro integrante de sua quadrilha foi preso em flagrante pelo roubo de 60 mil litros de combustível no município de Posselândia/GO, carga esta recuperada pela força tarefa.
Durante as investigações foi possível apurar ainda que ele foi um dos autores do roubo de uma caminhonete em um Shopping de Goiânia, veículo com o qual já praticaram outros roubos em rodovias.

Rodrigo desde sua identificação como líder da organização criminosa, passou por diversos procedimentos estéticos para mudar sua fisionomia e burlar a policia. Inclusive no momento de sua prisão, ele estava em uma clínica estética no setor Marista em Goiânia, local em que realizaria mais um procedimento estético.

Durante sua abordagem pela equipe policial, Goulão apresentou documento de identidade falso e, durante busca em seu veículo, foram localizadas três placas de caminhões utilizados para burlar a fiscalização e ação policial.
A polícia conseguiu ainda identificar um galpão situado no bairro dos Aeroviários, que pertence ao criminoso, lá foram apreendidos farto maquinário utilizado pela organização criminosa para reempacotar cargas roubadas, que eram comercializadas no Estado do Pará com aparência de produto regular.

Ele responderá pelos crimes de roubo, organização criminosa, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

Em suas declarações, Rodrigo confessou que já estava marcado procedimento cirúrgico em sua face, tudo isso para tentar fugir das forças policiais envolvidas no caso (PCGO- DECAR e PRF).

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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