Polícia Civil procura menina desaparecida há 30 anos em Corumbá de Goiás

Polícia Civil procura menina desaparecida há 30 anos em Corumbá de Goiás

A Polícia Civil está à procura de uma mulher que está desaparecida há cerca de 30 anos após deixar uma carta para a mãe, em Corumbá de Goiás, no Centro de Goiás. A corporação divulgou a imagem de como estaria Cleonice Pinto de Souza, que estaria atualmente com 42 anos. 

De acordo com a PC, a menina saiu de casa no dia 14 de dezembro de 1992 deixando uma carta para mãe, onde se despediu da genitora. 

“Mamãe querida, eu vou sair de casa, mas não sei que dia quero voltar ou se nunca mais você vai ver aquele rostinho. Um beijo de sua filha querida”, diz a carta.

A delegada que cuida do caso, Aline Lopes, informou que a menina desaparecida tem deficiência intelectual e apresentava idade mental de uma criança de 6 anos. A ”projeção de idade” feita pela polícia pretende ajudar no reconhecimento da menina e que a população consiga informar sobre o paradeiro dela. 

“Ela sumiu à noite sem que ninguém percebesse e deixou um bilhete avisando que nunca mais voltaria. Mas a família suspeita que esse bilhete não tenha sido escrito por ela porque a letra era diferente e usava vocabulário que ela não usava”, esclarece a delegada.

Sem rastros

Segundo Aline, não há pistas do paradeiro de Cleonice. Alguns vizinhos da família chegaram a compartilhar boatos envolvendo a garota desaparecida em crimes de estupro, morte e sequestro. 

“A mãe seguiu os boatos de que ela teria sido levada para cidades vizinhas, estuprada por um homem na cidade, mas nenhum deles se confirmou”, conta a delegada.

A única pista verdadeira do caso é que Cleonice conversou com uma professora da escola em 1992, contando que iria receber um presente de um amigo. Nem os investigadores e nem a família descobriram o nome do suspeito. 

Caso reconheça a mulher pela imagem, basta ligar no telefone 197.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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