Polícia Civil recupera avião roubado em Jataí

A Polícia Civil recuperou neste último fim de semana um avião roubado de um empresário goiano, que segundo a polícia, caiu em um golpe aplicado por uma quadrilha especializada. A aeronave é avaliada em R$ 1.000.000.

De acordo com informações da Polícia Civil, o empresário entregou o avião a um suspeito após ter acreditado que o dinheiro da compra da aeronave estaria depositado em sua conta corrente. Ainda segundo as investigações, para convencer a vítima a realizar o negócio, os suspeitos chegaram a chegaram a apresentar um extrato de conta bancária no valor de R$ 6.000.000.

O empresário entregou a aeronave para a quadrilha e só percebeu que teria sido vítima de um golpe quando os suspeitos estavam longe. Eles decolaram o avião do aeroporto de Jataí.

A Polícia Civil foi acionada e descobriu que o avião havia pousado no aeroporto de Luziânia. Segundo informações preliminares, o bando iria usar o avião para o tráfico de drogas, pois um piloto havia sido contratado para levar o avião para Bolívia. A aeronave foi recuperada e entregue ao dono.

Para a polícia, a quadrilha é especializada nesses tipos de crimes e utiliza nomes e documentos falsos. Informações repassadas aos agentes dão conta que a quadrilha estaria fortemente armada, inclusive com fuzis. Os suspeitos não foram encontrados no aeroporto de Luziânia e ainda estão foragidos.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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