A Polícia Civil do Maranhão concluiu o inquérito sobre o assassinato da influencer Adriana Oliveira, de 27 anos, morta a tiros no dia 15 de março deste ano. De acordo com a investigação, o crime foi motivado por ciúmes e conflitos familiares, e teria sido premeditado, cometido de forma cruel e sem chance de defesa para a vítima.
Três pessoas foram indiciadas: o marido de Adriana, Valdiley Paixão Campos, conhecido como Badu; o sogro dela, Antônio Silva Campos; e João Batista do Nascimento, apelidado de Bruno Macumbeiro, apontado como o autor dos disparos. O caso foi enquadrado como homicídio qualificado e feminicídio, com agravantes como motivo torpe e impedimento de defesa da vítima, conforme o artigo 121 do Código Penal.
O Ministério Público já apresentou denúncia contra os três, e a Justiça aceitou a acusação, dando continuidade ao processo criminal. O caso gerou forte comoção no Maranhão, especialmente nas redes sociais, onde Adriana era bastante conhecida, e repercutiu em todo o país.
Durante o inquérito, novas informações surgiram a partir de um depoimento recente de Valdiley, dado dentro da unidade prisional onde está preso, em São Luís. Ele afirmou ter reconhecido João Batista como o autor dos disparos, ao vê-lo durante a triagem na penitenciária. A polícia, no entanto, considerou esse relato como um agravante para o próprio Valdiley, já que, segundo a investigação, ele já conhecia o suspeito anteriormente e omitiu essa informação no início das apurações, o que teria prejudicado o andamento das investigações.
O sogro, Antônio Silva Campos, também foi indiciado com base em áudios enviados por Adriana antes do crime, nos quais ela expressava medo do que ele poderia fazer com ela. A polícia também identificou um depósito em dinheiro feito por Antônio para uma conta associada ao atirador.