Polícia conclui que imprudência de pilotos causou acidente de Marília Mendonça

Polícia de Minas Gerais aponta imprudência de pilotos como causa de acidente que vitimou Marília Mendonça

Após quase dois anos, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou o inquérito que investigava as causas do acidente aéreo que vitimou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas em novembro de 2021.

O órgão confirmou que a queda do avião foi provocada por erros dos pilotos Geraldo Martins de Medeiros Junior e Tarcísio Pessoa Viana. Em coletiva de imprensa transmitida pela Globo, um dos delegados, Ivan Lopes, afirmou que a tripulação agiu com imprudência.

Ele explica que as torres não tinha obrigação de serem sinalizadas e existia protocolos e procedimentos para levantar a aeronave para desviar de obstáculos no trajeto. Caso a aeronave não levantasse para desviar, poderia seguir em passagem baixa, mas isso também não foi feito.

A cantora Marília Mendonça; o piloto, Geraldo Medeiros; o copiloto, Tarciso Viana; o produtor Henrique Ribeiro; e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho, morreram devido ao politraumatismo que sofreram na queda do avião no dia 5 de novembro de 2021.

A causa foi politraumatismo contuso, conforme laudo do médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos que informou que todos os ocupantes morreram em consequência do choque da aeronave com o solo. Sendo assim, as mortes se deram apenas depois que haviam alcançado o chão.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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