Polícia criou força-tarefa para investigar mortes de travestis por suspeitar de assassino em série, em Aparecida

As mortes das duas travestis em um prazo de oito dias, no setor Nossa Senhora de Loudes, em Aparecida de Goiânia, estavam sendo investigadas pela Polícia Civil (PC) como o inicio de uma possível serie de assassinatos na região dos motéis, segundo o delegado Eduardo Rodovalho.

Uma força-tarefa, inclusive, chegou a ser criada para investigar os homicídios, mas a hipótese foi descartada devido a diferença entre os suspeitos que foram descritas por testemunhas.

Rodovalho explica que a primeira travesti a ser morta foi Brunna kimberlly (nome social mudado em documentos), de 27 anos. Bruna foi assassinada no setor também conhecido como “Cidade dos Motéis” com três tiros. O seu corpo foi encontrado na Rua São Paulo, no último dia 24. O crime, conforme o investigador, aconteceu durante uma discussão com um conhecido cliente da vítima por conta do valor cobrado por um ‘serviço’.

“Foram duas situações distintas, uma não tem relação com a outra. A primeira vítima foi morta em uma via pública e a segunda em um prédio abandonado. O local era usado por esses travestis para fazer programas. A provável causa destes homicídios pode ser a desavença na hora do pagamento por esses programas. Essas profissionais estariam utilizando maquininhas de cartão de crédito para receber pelos serviços, mas naquele instante se iniciou uma discussão”, explicou.

Novo homicídio

Nesta última sexta-feira (4), mais uma travesti ainda não identificada foi morta no setor Nossa Senhora de Loudes. Desta vez, a vítima foi morta por um golpe de faca no pescoço em um lote baldio, que também abriga uma construção abandonada, na Avenida W-2. O corpo estava ao lado de uma peruca e apresentava indícios de agressão sexual, com lesões e a saia levantada expondo as partes íntimas. O motivo do crime, segundo o delegado, foi uma tentativa de furto por parte da vítima. A policia também trabalha com a suspeita e que o crime tenha sido cometido por conta do preço cobrado pelo programa.

“Diferente da Brunna, a vítima não tinha relação e nem conhecia o assassino. Ela também foi morta após uma discussão com um cliente, por supostamente ter furtado algum objeto. Além disso, a vítima era usuária de drogas e costumava praticar pequenos furtos na região, principalmente contra clientes. A polícia continua em diligencias e possivelmente nos próximos dias já teremos o resultado das investigações em relação a identidade dos suspeitos”, concluiu.

Brunna foi morta por cliente conhecido após cobrar valor pelo programa / Foto: Instagram

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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