Polícia cumpre busca e apreensão contra torcedores em nova fase da operação “Ação Controlada”

Polícia cumpre busca e apreensão contra torcedores em nova fase da operação “Ação Controlada”

Na manhã desta quinta-feira, 1, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) deflagrou a segunda fase da operação “Ação Controlada” que investiga torcedores envolvidos em uma agressão contra um torcedor do time adversário. Dessa forma, na ação realizada nesta quinta, a polícia cumpriu sete mandados de busca e apreensão contra integrantes ou simpatizantes da “Torcida Esquadrão Vilanovense – 8° Comando – Região Oeste”, em Goiânia

Durante as diligências, os policiais prenderam, em flagrante, um dos alvos da investigação por crime de receptação de uma motocicleta, fruto de roubo. Além disso, os agentes apreenderam vários aparelhos celulares e muito material relacionado à torcida organizada. Portanto, com essas apreensões, a Polícia Civil acredita que será possível fechar as investigações. 

Entenda a operação

A operação “Ação Controlada” investiga os suspeitos pelo crime de agressão a um torcedor do time adversário da torcida organizada. Na ocasião, os suspeitos agrediram também a esposa e filha do torcedor. Ainda na primeira fase da operação, a polícia prendeu, em flagrante, três pessoas e apreendeu três adolescentes. Os seis foram surpreendidos com várias armas brancas, no dia 18 de outubro de 2023. 

Entre as armas brancas, estavam paus, barras de ferro, pedras e bombas caseiras. A abordagem aconteceu no exato momento em que atacaram torcedores do time adversário que estavam em um ponto de ônibus, se deslocando para uma partida do Campeonato Brasileiro. 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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