Última atualização 26/12/2023 | 12:33
As investigações da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) e da Polícia Técnico-Científica descartaram que a advogada Amanda Partata tenha usado pesticida para envenenar o ex-sogro e a mãe dele no último dia 17. Com isso, as investigações continuam a fim de elucidar sobre qual substância a advogada suspeita do crime teria utilizado no café da manhã.
De acordo com informações da Polícia, os pesticidas são moléculas grandes e, por isso, são mais fáceis de detectar. Foram 300 tipos de pesticidas descartados, até o chumbinho, que seria uma outra opção.
Relembre o caso
O caso veio à tona na segunda-feira, 18, quando Leonardo Pereira Alves e sua mãe, Luzia Tereza Alves, morreram envenenados, após um café da manhã com alimentos comprados pela advogada Amanda Partata. Na ocasião, ela comprou bolos de pote da confeitaria Perdomo Doces, que foi acusada como responsável pela intoxicação alimentar.
A família contou que três horas após a ingestão, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais, vômitos e diarreia, sendo levados para o Hospital Santa Bárbara, onde foram internados. Entretanto, os dois não resistiram e morreram no mesmo dia.
A ex-nora também comeu doces, mas em menor quantidade e chegou a sentir os sintomas enquanto estava indo para Itumbiara, mas retornou para Goiânia devido ao incômodo. Em razão disso, a família desconfiou que o que teria causado as mortes fossem os doces.
Com a desconfiança, a Polícia Civil e o Procon fiscalizaram a confeitaria a fim de elucidar a suspeita que foi descartada pela própria polícia ainda na quarta-feira, 20, quando a advogada Amanda Partata foi presa por suspeita de envolvimento na morte por envenenamento de Leonardo Pereira, e Luzia Tereza, mãe e filho. Dessa forma, a Polícia descartou qualquer possibilidade do homicídio ter sido causado pelos doces da confeitaria acusada de intoxicação alimentar.
Amanda Partata é ex-nora de Leonardo Alves e, em seu perfil nas mídias sociais, ela se apresenta como advogada aposentada e psicóloga. Entretanto, o nome dela não é encontrado na lista de profissionais inscritos no Conselho Regional de Psicologia – Goiás. Por outro lado, seu cadastro está ativo na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).