Polícia desmantela desmanche que funcionava aos fundos de hotel em Itaberaí

A Polícia Civil de Goiás desmantelou um esquema de desmanche de veículos, situado nos fundos de um hotel em Itaberaí, dentro na Operação Repouso Noturno. A Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores, realizou diligências nesta quinta-feira, 22, com o cumprimento de três mandados de busca e apreensão e um de prisão.

A investigação também abrange a receptação de peças ilícitas em um comércio em Goiânia. O investigado detido é o proprietário do hotel e de um comércio de peças na Vila Canaã. Diversas peças de veículos foram descobertas no fundo do hotel. Na loja da capital, dois motores e uma caminhonete foram encontrados com indícios de adulteração.

“Tanto no estabelecimento que funciona ao fundo do hotel, no ferro velho, quanto no comércio na região da Canaã, foram encontrados componentes veiculares com indício de falsificação de adulteração, bem como em um automóvel, também com indício de adulteração no seu sinal identificado”, afirma a delegada Rafaela Azzi. “A investigação prossegue para apurar o envolvimento de terceiros nos fatos”.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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