Polícia desmonta pontos de ‘rinhas de galo’ no interior de Goiás

Polícia desmonta ponto em que ocorriam 'rinhas de galo' em Jandaia

A Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), por meio do Batalhão Rural e do Batalhão Ambiental, desmontou três pontos em que ocorriam rinhas de galo. Após abordar um veículo no município de Indiara, na região sul do estado, as autoridades encontraram locais onde havia a prática criminosa, também em Jandaia, e prenderam quatro pessoas.

Rinhas de galo no interior de Goiás

Uma equipe do Batalhão Rural estava patrulhando a zona rural de Indiara quando abordou um veículo suspeito. Os policiais encontraram duas aves que estavam machucadas, despertando a teoria de que aconteciam rinhas de galo em algum lugar próximo dali.

Em Indiara e também em Jandaia, a cerca de 20 km de Indiara, os policiais se juntaram ao Batalhão Ambiental e iniciaram as diligências. Então, encontraram um local onde 180 galos de briga estavam em estado de cativeiro. Os responsáveis pela operação também apreenderam medicamentos, protetores de bicos, materiais cirúrgicos, dentre outros objetos para mutilação das aves.

As rinhas de galo são proibidas por uma lei de 1961, no mandato de Jânio Quadros. Elas entram no grupo de crimes ambientais, com pena de dois a cinco anos de prisão. Ainda, há o pagamento de multa e registro do nome no antecente criminal do indivíduo.

Confira o vídeo dos animais em cativeiro:

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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