Polícia encontra corpo de homem desaparecido há mais dois meses enterrado em quintal

homem

O corpo de um homem desaparecido há mais de dois meses foi encontrado enterrado no quintal de uma casa no Setor Estrela Dalva. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) chegou até o local após indicação de uma das pessoas presas por suspeita de ter cometido o crime. O assassinato teria sido praticado por três pessoas e todas já estão detidas. 

 

Uma confusão por causa de ciúmes teria desencadeado o homicídio. Segundo as investigações, a vítima de 40 anos foi esfaqueada no pescoço após assediar a mulher de um dos suspeitos. Dois envolvidos na vingança seriam os responsáveis por enterrar o corpo do homem , mas eles negam participação.

 

“Esse desentendimento é antigo, antes do crime. Eles cavaram a cova com enxadas e enterraram a vítima de barriga para baixo. Um dos indivíduos confessou o crime, mas os outros dois negaram. Porém, há testemunhas que dizem que eles participaram, visto que o crime foi durante uma festa”, detalhou o delegado Carlos Alfama em entrevista ao G1 Goiás.

 

Os policiais chegaram até eles após uma denúncia. O homem  preso que assumiu o crime afirmou que os comparsas eram desconhecidos e trabalham com carrinhos de papelão. A vítima estava desaparecida desde 27 de março. O trio pode ser condenado a 33 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

 

Assista ao vídeo:

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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