Polícia encontra plantação de ‘supermaconha’ dentro de sobrado

Uma plantação de Skunk, também conhecida como ‘supermaconha’, foi localizada dentro de um sobrado no Sítios de Recreio Mansões do Campus, em Goiânia. Dentro do imóvel havia mais de 130 pés da planta.

A Polícia Militar de Goiás, por meio da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Aparecida de Goiânia, prendeu quatro pessoas e destruiu uma estrutura estimada em R$ 5 milhões. Segundo a polícia, o cultivo funcionava no local há quase dois anos.

No local havia uma estufa completa para o cultivo com equipamentos de última geração. Cada cômodo da residência era dedicado ao cultivo de um tipo da erva. Os homens foram presos no momento em que estavam cultivando a droga e embalando porções.

Além dos pés de maconha, foram apreendidos quatro medidores de temperatura e 14 luminárias. Os quatro presos, que não tiveram as identidades reveladas, foram autuados na Central Geral de Flagrantes (CGF) de Goiânia.

Os policiais chegaram até o local após compartilhamento de informações com o Grupamento de Operações penitenciárias especiais, Gerência de inteligência da Polícia Penal, ARI DO 2° CRPM, PM2 e o serviço de inteligência da CPE.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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