Polícia encontra veículo roubado em processo de desmanche em Goiânia

“Indicaram a loja e quando chegamos lá, por volta das 14 horas, nos deparamos com o veículo que procurávamos sendo desmontado. Também encontramos outras peças sem procedência. Tudo indica que pertençam a veículos também desmanchados”

Uma loja de peças e serviços automotivos foi apontada como local de receptação e desmanche de carros roubados na tarde de quarta-feira (17). A gentes da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) prenderam Marcos José Ferreira de Faria após flagrarem uma caminhonete Ranger, produto de roubo, já parcialmente desmontada no interior do estabelecimento Markim Peças e Serviços, na Avenida Consolação, no Setor Nossa Senhora de Fátima, em Goiânia.

De acordo com tenente Cridiney Teixeira, várias peças de veículos também sem procedência foram encontradas no local. “São evidências de que lá funciona um desmanche. Ao abordarmos o proprietário, este afirmou que teria adquirido a Ranger com o propósito de desmanchá-la”.  Detido, Marcos foi conduzido à Central de Flagrantes, de onde saiu ainda na quarta, após pagar fiança arbitrada no valor de mil reais. A prisão partiu de uma denúncia recebida pela companhia. “Ficamos sabendo que a caminhonete tinha sido vista nas proximidades por volta das 12 horas. Fomos até o endereço e, apesar de desabitado, tinha marcas de entrada e saída de pneus. Logo, entrevistamos vizinhos e eles disseram ser comum entrada de veículos à noite e saída dos mesmos pela manhã”, lembra Teixeira.

Na oportunidade, a vizinhança também apontou que o responsável pelo imóvel costumava frequentar o referido estabelecimento. “Indicaram a loja e quando chegamos lá, por volta das 14 horas, nos deparamos com o veículo que procurávamos sendo desmontado. Também encontramos outras peças sem procedência. Tudo indica que pertençam a veículos também desmanchados”. O caso foi passado para Polícia Civil, que irá investigar a origem das peças com intuito de confirmar ou não os indícios de desmanche.  A redação falou com Marcos, ao telefone, mas ele se recusou a conceder entrevista e também a passar o contato de seu advogado. Na conversa, ele admitiu a prisão e evitou confirmar a situação apontada pelos policiais.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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