Polícia fecha abatedouro clandestino, em Três Ranchos

Polícia fecha abatedouro clandestino, em Três Ranchos

Um homem de 40 anos foi preso em flagrante em um abatedouro clandestino no município de Três Ranchos, região Sudeste de Goiás. O caso ocorreu nesta quinta-feira, 14. De acordo com o Batalhão Rural da Polícia Militar (BPM), a carne seria comercializada em açougues do município.

O abatedouro clandestino de vacas fica localizado na zona rural a aproximadamente 4 quilômetros da cidade. De acordo com os militares, o local estava em péssimas condições sanitárias.

Abatedouro Clandestino em Três Ranchos. (Foto: Divulgação BPM)

Para os policiais, o suspeito confessou que os animais são da propriedade dele e realizava abates no local para abastecer açougues da região. Com ele, foi encontrado um revólver calibre .32 não registrado, com nove munições intactas.

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) foi acionada para recolher os produtos e realizar o descarte adequado. Além de notificar o suspeito.

Abatedouro Clandestino em Três Ranchos. (Foto: Divulgação BPM)

Ainda não se sabe se os comerciantes sabiam como era realizado o abate dos animais e, em que condições as carnes ficavam expostas. O acusado foi conduzido pela equipe do Batalhão Rural à delegacia de Três Ranchos, para os devidos procedimentos cabíveis.

De acordo com a Agrodefesa, esse tipo de abate é considerado crime porque podem afetar e prejudicar a saúde e a economia de milhares de pessoas.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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