Polícia fecha laboratório de cocaína

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), deflagrou nesta quarta-feira, dia 22, a Operação Conúbio – Parte 2. Durante a ação realizada nos setores Três Marias e Vista Bela, ambos em Goiânia, foi fechado um laboratório de refino de cocaína, com apreensão de 50 quilos da droga, material para embalagem, formas, microondas, balanças de precisão e extensa contabilidade do tráfico.

No laboratório, no Bairro Três Marias, as equipes prenderam Danilo Vieira dos Santos, de 28 anos, e, em seguida, foram à cada dele, no Setor Vista Bela, onde apreenderam uma pistola de calibre 380 e R$ 80 mil em espécie, além de uma máquina contadora de cédulas.

A operação é continuidade da Operação Conúbio, realizada em 23 de fevereiro, quando dez indiciados foram presos por tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte de arma. Parte do grupo articulava a aquisição e posterior comercialização da droga, que era armazenada e distribuída pelos demais. Os integrantes eram responsáveis pela venda direta e chegavam a manipular a cocaína para aumentar seu volume, além de recolherem valores e constantemente prestarem contas de suas ações.

De acordo com o delegado Vinícius Teles, titular da Denarc, apesar das diligências na primeira fase da operação, as investigações apontaram que a maior parte da droga da associação ainda estava sob a posse de um último investigado, que permanecia, apesar da prisão dos demais, comercializando cocaína. As equipes empenharam e identificaram o suspeito como Danilo, preso nesta quarta-feira.

Fonte: Goiás Agora

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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