Anápolis: Polícia fecha segunda clínica de reabilitação em 15 dias

Anápolis: Polícia fecha segunda clínica de reabilitação em 15 dias

Operação realizada pela Polícia Civil  na quarta (30) fechou mais uma clínica de reabilitação para usuários de drogas por suspeita de cárcere privado, em Anápolis. É a segunda em quinze dias no município. A primeira interdição foi no dia 17 de junho. Desta vez, a ação aconteceu no setor Chácaras Colorado.

Após denúncias de que os pacientes eram mantidos de maneira involuntária e que possivelmente sofriam maus-tratos, a Polícia Civil passou a investigar o caso. No local, constatou o crime de cárcere privado. Parte dos internos foi “raptada” e levada para a clínica por monitores da unidade.

Os responsáveis pela clínica foram presos em flagrante pelo crime de cárcere privado qualificado. O estabelecimento foi interditado pela Vigilância Sanitária. Já os internos foram acolhidos pela assistência social do município e encaminhados para suas famílias.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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