Polícia Federal deflagra Operação Lucta contra tráfico de drogas e armas no Maranhão

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (9), a Operação Lucta, com o objetivo de coibir crimes relacionados ao tráfico de drogas e à comercialização ilegal de armas no Maranhão. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Caxias e Aldeias Altas, no estado.

A investigação, conduzida pela Delegacia de Polícia Federal em Caxias, coletou indícios da possível existência de drogas e armas armazenadas de forma ilícita em um sítio na zona rural de Aldeias Altas e em uma residência em Caxias. Para a execução dos mandados, a equipe contou com o auxílio de um cão farejador, que teve a função de localizar os produtos ilícitos.

A operação mobilizou 14 policiais federais, com o apoio da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA). Os crimes investigados incluem tráfico e associação para o tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e associação criminosa, cujas penas máximas acumuladas podem atingir até 37 anos de prisão.

A ação visa desarticular organizações criminosas envolvidas no tráfico de entorpecentes e no comércio ilegal de armamentos, fortalecendo o combate a essas práticas ilícitas no Maranhão. A PF ressalta a importância da integração entre as forças de segurança para o enfrentamento eficaz do crime organizado no estado.

A Operação Lucta é mais um passo no enfrentamento da criminalidade no Maranhão, demonstrando o compromisso das autoridades em combater de forma enérgica o tráfico de drogas e armas. A população pode colaborar com informações que auxiliem as investigações, denunciando atividades suspeitas através dos canais de denúncia disponíveis. A Polícia Federal segue atuando de forma contundente na repressão a crimes dessa natureza no estado.

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Operadora DE condenada a ressarcir consumidores no Maranhão

A operadora DE foi condenada pela Justiça do Maranhão a ressarcir milhares de consumidores maranhenses devido às constantes interrupções no serviço e instabilidade de sinal. A condenação é referente a problemas ocorridos entre 2021 a 2022. Cada consumidor afetado pela não prestação do serviço deve receber R$ 1 mil.

A decisão atende uma decisão de uma Ação Civil Pública (ACP) do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública do Maranhão (DPE/MA). Com a condenação, a empresa deverá pagar também R$ 5 milhões por danos morais coletivos.

No decorrer do processo, a DE alegou que as “interrupções foram curtas, momentâneas e absolutamente pontuais, sendo provocadas por atos de terceiros, mas que foram prontamente resolvidos”. De acordo com a ação, as interrupções que, em alguns casos duraram horas, causaram transtornos aos consumidores, sendo considerado um dano moral coletivo, já que eles foram privados de um serviço essencial.

Em caso de descumprimento das determinações, a DE deverá pagar uma multa diária no valor de R$ 2 mil, que será revertida ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.

Segundo a decisão, para os consumidores, o valor a ser pago pelo dano será executada de forma individual, provando ser cliente da operadora no período da instabilidade, onde será abatido no valor das contas telefônicas. Isso ocorreria após o trânsito em julgado, haja vista a probabilidade de a empresa ainda recorrer da decisão.

Ao DE, a Vivo informou que não comenta ações judiciais em curso e reforçou que tem compromisso com a qualidade e melhoria contínua dos serviços prestados no Maranhão.

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