A Polícia Federal (PF) realizou, na manhã desta quinta-feira (4), a Operação Sibila, que teve como objetivo combater uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e evasão de divisas por meio de criptomoedas. Esta ação é um desdobramento da Operação Colossus, que ocorreu em janeiro de 2024 e resultou na prisão do líder de uma rede criminosa que movimentou mais de R$ 50 bilhões em criptoativos.
Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária e 10 de busca e apreensão em São Paulo, além de ordens de sequestro de valores e bloqueio de bens determinadas pela Justiça Federal. Até às 08h, pelo menos três pessoas já haviam sido presas, sendo que um dos alvos já estava detido e o quinto indivíduo estava em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
A PF já apreendeu mais de R$ 700 mil em espécie, além de uma Land Rover e uma BMW blindadas, chaves de acesso a carteiras de criptoativos, celulares e outros elementos de interesse para a investigação. Os três presos e os proprietários do dinheiro apreendido são considerados operadores financeiros do mercado ilícito de lavagem de dinheiro por meio das criptomoedas.
A operação também revelou que o grupo criminoso utilizava empresas de fachada e laranjas para ocultar a origem dos valores ilícitos e realizar operações de evasão de divisas. A ação da PF visa combater esse tipo de crime e desmantelar organizações que atuam de forma ilegal no mercado financeiro, especialmente utilizando o universo das criptomoedas como meio de lavagem de dinheiro e movimentação ilegal de capital.
Essas operações demonstram o comprometimento das autoridades em combater crimes financeiros e garantir a segurança e integridade do sistema financeiro do país. A atuação da Polícia Federal é fundamental para investigar, identificar e punir indivíduos envolvidos em atividades ilegais, garantindo a aplicação da justiça e a proteção da sociedade contra práticas criminosas que prejudicam a economia e a ordem pública.