Polícia Federal investiga fraude de contas na Caixa Econômica Federal em Goiânia

Polícia Federal investiga fraude de contas na Caixa Econômica Federal em Goiânia

**Atualizada às 16h40

Nesta terça-feira, 15, a Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão contra investigados por fraudes bancárias praticadas através do internet banking, entre os meses de junho de 2021 até maio de 2022.

De acordo com informações da Polícia Federal ao Diário do Estado (DE), diversas mídias, chips de celulares, aparelhos de celulares e documentos foram apreendidos na ação e serão analisados pela perícia para investigação.

A investigação da Polícia começou ainda este ano, com consultas à Base Nacional de Fraudes Bancárias Eletrônicas (BNFBE), e descobriu que 54 contas bancárias da Caixa Econômica Federal foram fraudadas, o que gerou um prejuízo de R$ 30 mil.

Os suspeitos serão inquiridos e investigados pelo crime de furto qualificado, de acordo com as determinações trazidas pelo artigo 155, §4º-B do Código Penal Brasileiro, cuja pena máxima pode chegar a oito anos de reclusão em regime fechado e pagamento de multa.

Nota resposta

A CAIXA esclarece que informações relacionadas às ações realizadas pela área de segurança do banco possuem caráter sigiloso, sendo repassadas exclusivamente às autoridades policiais e de controle, tendo em vista risco de comprometimento de investigações em andamento.

O banco aperfeiçoa constantemente seus critérios de segurança, observando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a ocorrência de fraudes.

Os clientes devem estar sempre atentos a qualquer atividade e situação não usual e não clicarem em links recebidos por SMS, WhatsApp ou redes sociais, utilizando sempre os canais oficiais do banco.
Listamos abaixo mais orientações de segurança: 

✅ A senha é pessoal e intransferível, não devendo ser divulgada a terceiros.
✅ Jamais forneça o número do cartão por telefone para terceiros.  
✅ Não digite sua senha em celular/telefone de terceiros, pois os números poderão ser facilmente recuperados na memória do aparelho.
✅ Não utilize telefones de estranhos para contatar a CAIXA e não contate a CAIXA utilizando número de telefone fornecido por estranhos.
✅ Em situações de risco, entre em contato com sua agência ou ligue para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) no 0800 726 0101, informando o maior número possível de dados, para que as devidas providências sejam tomadas.
✅ Não forneça senhas ou outros dados de acesso à terceiros ou em sites e aplicativos não oficiais, bem como em ligações telefônicas.  
✅ Desconfie de SMS, mensagem de WhatsApp, e-mail ou qualquer forma de comunicação contendo links e dizendo ser o seu banco, enviadas por número de celular comum e que contenha erros de escrita. 
✅ Utilize exclusivamente os canais oficiais do banco para buscar informações e acesso aos serviços, jamais compartilhando dados pessoais, login de usuário e senha; 
✅ A CAIXA não entra em contato solicitando a liberação de acesso de novos dispositivos ao Internet Banking.  

Orientações adicionais sobre segurança podem ser verificadas no site da CAIXA (www.caixa.gov.br/seguranca).

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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