Polícia Federal passa a emitir novo passaporte; confira as mudanças

Polícia Federal passa a emitir novo passaporte; confira as mudanças

A partir desta terça-feira, 03, a Polícia Federal passa a emitir o novo passaporte brasileiro. A mudança no documento busca identificar com maior segurança os viajantes e retrata a identidade do Brasil com representações das riquezas naturais e culturais através das páginas.

Este é o primeiro passaporte temático brasileiro. De acordo com o Governo Federal, o novo documento tem como objetivo aprimorar e modernizar os elementos de segurança, além de homenagear os Estados brasileiros. Na capa, a bandeira nacional ganhou um novo relevo seco timbrado na lateral direita e as páginas, agora mais coloridas, contam com um novo aumento no número de marcas d´água. São 13 novas ilustrações que representam a flora e a fauna dos principais biomas do país, além de fundos fluorescentes.

A página de identificação também ganhou novas atualizações e agora contam com uma imagem fantasma da foto do cidadão em preto e branco, além de uma foto formada por dados biométricos do portados. As informações são protegidas por um laminado de segurança.

Já em relação a segurança, o novo documento conta com tecnologias de impressão, marca d´água aprimoradas, elementos de segurança holográficos, fio de segurança, chip eletrônico, foto com inserção de elemento codificado e outros recursos que prometem proteger contra a falsificação do passaporte.

A taxa para emissão do documento continua a mesma, no valor de R$ 257,25 para passaporte comum. Segundo a PF, os solicitantes que entraram com o pedido de novo documento a partir da última sexta-feira, 19, irão receber o novo modelo.

Esta é a primeira mudança desde 2015, quando o passaporte passou a conter chip e a ser chamado de passaporte eletrônico. O prazo dele também foi ampliado para 10 anos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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