Polícia Federal realiza operação contra a caça ilegal de búfalos em Goiás

A Policia Federal (PF) suspendeu registros de Colecionadores, atiradores e Caçadores (CACs) por caça ilegal de búfalos e cumpre 10 mandados de busca e apreensão nesta terça-feira, 28, em Goiás, Paraná e Distrito Federal. A lei brasileira proíbe a caça de animais silvestres, com exceção do javali, que não é nativo.

Os suspeitos tiveram o registro de CACs suspensos judicialmente durante a investigação. Os agentes da PF encontraram grande quantidade de armas de grosso calibre e munição nas residências dos investigados.

Ainda de acordo com a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de caça ilegal de animais selvagens, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo de uso e apologia criminosa. Os mandados de busca e apreensão são cumpridos em Monte Alegre de Goiás, Formosa, Brasília (DF), e em Curitiba, Ponta Grossa e Tibagi, no Paraná.

Colecionadores, atiradores e Caçadores 

Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CACs), na legislação brasileira, é a designação dada aqueles indivíduos, que cumprindo as demandas impostas, relativamente à antecedentes criminais e habilitação de manuseio e disparo, têm o direito à posse de arma de fogo e munições para exercer as atividades de colecionismo, tiro desportivo e caça.

Segundo dados coletados junto ao Exército e à PF, em janeiro de 2021, havia mais de 1 milhão de CACs registrados no Brasil. Em 2021, até o mês de setembro, 840 armas de CACs foram roubadas ou furtadas. Em 2019 foram extraviadas 749 armas e em 2020 614, conforme dados fornecidos pelo Comando do Exército.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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