Polícia goiana encontra carga contrabandeada de perfumes e “vaper” do Paraguai

Uma equipe do Comando de Operações e Divisas (COD) realizou uma operação na madrugada contra cigarros eletrônicos e outras mercadorias contrabandeadas do Paraguai. A apreensão ocorreu na última segunda-feira, 28. Eles iniciaram a abordagem em um ônibus de passageiro que fazia um trajeto interestadual.

Ao longo das buscas das cargas, a corporação encontrou diversas caixas identificadas por uma transportadora com uma parada de distribuição em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, próximo à fronteira com o Paraguai. Quando os agentes abriram as caixas encontraram cerca de mil mercadorias de cigarros eletrônicos, com vários frascos de nicotina líquida.

Além dos cigarros contrabandeados do Paraguai, a equipe encontrou vários equipamentos de informática, uma quantidade considerável de perfumes, e segundo as apurações, eram produtos falsificados. De acordo com os agentes, todas as mercadorias seriam revendidas.

Ao ser interrogado, o motorista do ônibus afirmou que não possui conhecimento dos donos da mercadoria, e acrescentou informando que as cargas foram enviadas na região de fronteira e tinham como destino Brasília.

Ao todo, foram detidos 916 cigarros eletrônicos, 42 frascos de nicotina líquida, 256 perfumes falsificados, além de vários equipamentos de informática.

O valor estimado para os produtos foi de R$123 mil. Toda a mercadoria será direcionada aos galpões da Receita Federal.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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