Polícia identifica 26 das 41 vítimas do acidente em Teófilo Otoni

Dos 41 mortos no acidente ocorrido no dia 21 de dezembro, na BR 116, em Teófilo Otoni (MG), 26 já foram identificados, segundo a Polícia Civil do estado. Nove delas, na manhã deste sábado, por meio de exames de DNA.

Dos corpos identificados, 16 já foram retirados pelos familiares. Segundo o perito criminal Felipe Dapieve, da Polícia Civil, 13 foram identificados por exames papiloscópicos (de digitais) e três por odontologia legal.

Os outros corpos ainda estão em análise. “Estamos coletando DNA para confronto com o material genético de familiares”, afirmou o perito.

O acidente ocorreu durante a madrugada, por volta das 3h30, segundo o chefe do 15º Departamento de Polícia de Teófilo Otoni, delegado Amauri Albuquerque. Todas as vítimas estavam no ônibus que colidiu de frente com uma carreta e acabou pegando fogo em seguida. A maioria das vítimas ficou presa às ferragens e teve os corpos carbonizados.

Um terceiro veículo, um carro de passeio, que vinha atrás do ônibus, também se envolveu no acidente, mas os ocupantes tiveram ferimentos leves. O ônibus de transporte interestadual, pertencente à empresa Emtram, tinha saído de São Paulo (SP) com destino a Elísio Medrado (BA).

O motorista da carreta que se envolveu no acidente, Arilton Bastos Alves, prestou depoimento de mais de seis horas à Polícia Civil na segunda-feira, 23. Ele foi liberado em seguida.

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Chuvas e tempestades devem marcar o final de 2024 e início de 2025 em Goiás

Os últimos dias de 2024 e o início de 2025 serão marcados por chuvas e tempestades em Goiás, de acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). A previsão aponta para chuvas regulares intercaladas com períodos de sol, semelhante ao padrão observado no Natal, quando tempestades causaram danos em várias regiões.

Em Goiânia, espera-se até 20 milímetros de chuva nos últimos dias do ano, mas esse valor pode ser superado em caso de tempestades isoladas, como já ocorrido em episódios recentes. Para o Réveillon, quem planeja comemorações ao ar livre deve estar atento à possibilidade de pancadas de chuva durante o dia e no início de janeiro.

A recomendação é evitar áreas de risco e redobrar a atenção em situações de chuvas fortes, especialmente em regiões com propensão a alagamentos.

O fenômeno conhecido como Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), responsável por esse cenário, provoca a formação de um corredor de umidade sobre o estado. Esse processo, que transporta umidade da região amazônica até o Oceano Atlântico, favorece a criação de nuvens carregadas e pode resultar em chuvas intensas, rajadas de vento de até 70 km/h e descargas atmosféricas.

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